terça-feira, outubro 31, 2006
aeeee voltei.
entao. pra vcs nao terem que voltar lah o começo dos arquivos, vou falar como o vaeae nasceu, jah que perguntaram. um dia depois de sair do terra madre, que absurdamente fechava 1 da manha, 5 sapas (eu, a jelly, a blum, a charlote e a shhhhh) e 1 nao tao sapa (a valen), todas solteiras, fomos pra casa da isa que era lá perto. aih, depois de mais alcool e musica comecamos a brincar de eu nunca. mais pinga pras minas. aih quanto tava todo mundo caindo de bebado e sem pegar ninguem, alguem teve a brilhante constatacao: como nos, garotas lindas, inteligentes, classificadas, poderosas estamos todas solteiras e ateh as 7 da manha nao pegamos ninguem? entao, em vez de virar um bacanal e deixar a gata da anfitriã traumatizada(to falando da mel, nao da propria anfitria que nao se assustaria com isso)fundamos naquele momento o vae: as vigilantes da auto estima, pra deixar a moral das gatas lah no alto. no dia seguinte, ou no outro, sei lah, eu criei, entao, o vaeae.blogspot.com em que a gente contava as nossas aventuras.
:-D
entao. pra vcs nao terem que voltar lah o começo dos arquivos, vou falar como o vaeae nasceu, jah que perguntaram. um dia depois de sair do terra madre, que absurdamente fechava 1 da manha, 5 sapas (eu, a jelly, a blum, a charlote e a shhhhh) e 1 nao tao sapa (a valen), todas solteiras, fomos pra casa da isa que era lá perto. aih, depois de mais alcool e musica comecamos a brincar de eu nunca. mais pinga pras minas. aih quanto tava todo mundo caindo de bebado e sem pegar ninguem, alguem teve a brilhante constatacao: como nos, garotas lindas, inteligentes, classificadas, poderosas estamos todas solteiras e ateh as 7 da manha nao pegamos ninguem? entao, em vez de virar um bacanal e deixar a gata da anfitriã traumatizada(to falando da mel, nao da propria anfitria que nao se assustaria com isso)fundamos naquele momento o vae: as vigilantes da auto estima, pra deixar a moral das gatas lah no alto. no dia seguinte, ou no outro, sei lah, eu criei, entao, o vaeae.blogspot.com em que a gente contava as nossas aventuras.
:-D
quarta-feira, outubro 25, 2006
Que domingo que nada. A eleição que realmente interessa é a do Chá com Bolachas!
Isso mesmo.
Você vai poder escolher a grande 'Presidenta do Chá com Bolachas", que vai reinar por uma noite e um dia.
Todo mundo vota e todo mundo é candidato.
Adesivinhos vão estar à disposição. Quem levar mais marquinhas, leva o título de Presidenta,
um CD exclusivo do Chá com Bolachas e é convidada especial do programa Chá com Bolachas, na Rádio Mix Brasil!!!!!
Bota uma roupa bonita, passa um perfume decente e se joga na boca de urna.
Vai valer de tudo: abuso de poder sexual, dildo eleitoral, compra de favores sexuais, streep tease na pixta, dinheiro na cueca, ficar de oposição com outro corpo nas almofadas, o que você achar que precisa pra levar essa.
Venha com tudo para essa edição especial do Chá com Bolachas e encha o peito pra gritar:
VOTA NI MIM!
Não esqueça: o Chá com Bolachas é tão importante quanto seu voto.
Outra dessas, só daqui a 4 anos.
Lineup:
Dane Pepper – rockeira de mão cheia, sobrinha de alma da Rita Lee, encantadora das pessoinhas do Geni.
Barbie da Silva – essa você conhece e bem. Preparou um set especial e promete tocar e dançar uma valsa com a Presidenta da noite.
Aline Talegan – toca um 80s muito fino, além de um som cheio de batidas gordas que fazem a pista tremer.
Na contagem dos votos:
A Vertiginosa
No sessão eleitoral:
Juju Babaloo
No telão:
Imagens do Astronauta Mecânico
www.astronautamecanico.com
-------------------------------------------------------
Serviço:
CHÁ COM BOLACHAS
SÁBADO 28 DE OUTUBRO
23h30H NO GLÓRIA
Rua 13 de Maio, 830
Com nome na lista
$ 15 de entrada com nome na lista (chacombolachas@gmail.com)
$ 25 de entrada sem nada
$ 40 machos desavisados que caem no Chá sem saber onde estão indo.
Bolacha murcha não entra!
Quem preside esta Bancada é A Vertiginosa e Barbie da Silva.
Dica e texto de barbie da silva!
"SEX SELLS
Ontem eu estava trabalhando e uns amigos me mostraram o catálogo dessa marca francesa, a SHAI. Fiquei passada. Primeiro porque o cliente topou fazer algo tão ousado e provocativo (aqui no Brasil a gente não tem essa cultura de usar coisas muito chocantes na comunicação) e depois porque a marca anuncia segmentando a campanha para héteros, gays e bolachas. Achei isso um luxo pois esse lance de anunciar para nós é uma coisa relativamente nova e, apesar de os anunciantes saberem que o poder aquisitivo do mercado gay é muito bom, muitas marcas ainda ficam Regina Duarte (eu tenho medo!!!) na hora de atrelar seus produtos ao mundinho alegre.
Voltando à campanha, tá certo que propaganda de moda geralmente tem apelo sexual forte mas esta aqui vai bastante além dos limites comuns de Diores, Sisleys e Dolces. É moderna, bonita e séquici. Ligue seu ventilador, pegue um leque, um abanador e clique aqui:
www.sexpacking.com "
"SEX SELLS
Ontem eu estava trabalhando e uns amigos me mostraram o catálogo dessa marca francesa, a SHAI. Fiquei passada. Primeiro porque o cliente topou fazer algo tão ousado e provocativo (aqui no Brasil a gente não tem essa cultura de usar coisas muito chocantes na comunicação) e depois porque a marca anuncia segmentando a campanha para héteros, gays e bolachas. Achei isso um luxo pois esse lance de anunciar para nós é uma coisa relativamente nova e, apesar de os anunciantes saberem que o poder aquisitivo do mercado gay é muito bom, muitas marcas ainda ficam Regina Duarte (eu tenho medo!!!) na hora de atrelar seus produtos ao mundinho alegre.
Voltando à campanha, tá certo que propaganda de moda geralmente tem apelo sexual forte mas esta aqui vai bastante além dos limites comuns de Diores, Sisleys e Dolces. É moderna, bonita e séquici. Ligue seu ventilador, pegue um leque, um abanador e clique aqui:
www.sexpacking.com "
segunda-feira, outubro 23, 2006
Nossa Chacha, ateh hoje tu ta pondo em dia suas pendências! Qto atraso!
Pequena lista das loiras, pra Pati ir se distraindo... Nao necessariamente nessa ordem.
Naomi Watts
Scarlet Johanson
Brigitte Fonda (principalmente em Jackie Brown)
Kelly Linch ( no l word, de samba-canção)
Uma Thurman em qualquer lugar
Jodie Foster
Gisele Bundchen dãããã
Debora Kara Unger
Rebeca Romijn
Brad Pitt
Naomi Watts
Scarlet Johanson
Brigitte Fonda (principalmente em Jackie Brown)
Kelly Linch ( no l word, de samba-canção)
Uma Thurman em qualquer lugar
Jodie Foster
Gisele Bundchen dãããã
Debora Kara Unger
Rebeca Romijn
Brad Pitt
quinta-feira, outubro 19, 2006
Gente, sera que a Chacha foi sequestrada por aborigenes cinzas?
Ela deve ta se realizando com as humilhações!!!!
Ela deve ta se realizando com as humilhações!!!!
segunda-feira, outubro 16, 2006
Amanha tem Cha com Bolachas na RadioMIxBrasil, quem quiser escutar, basta acessar o link
http://mixbrasil.uol.com.br/mp/radio.shtml. Barbie da Silva faz uma bela selecao de musicas e escatologias. Nossa amiga Verti também ta la pra nos entreter. Eu vou dar uma aparecida no estudio pra falar com minha voz aveludada.
http://mixbrasil.uol.com.br/mp/radio.shtml. Barbie da Silva faz uma bela selecao de musicas e escatologias. Nossa amiga Verti também ta la pra nos entreter. Eu vou dar uma aparecida no estudio pra falar com minha voz aveludada.
Enquanto nossa missionaria Chacha descarrega seus hormonios entre os tubaroes brancos, aproveito o espaco pra divulgar uma oficina do Festival Mix Brasil:
" O Festival Mix Brasil de Cinema e Video da Diversidade Sexual abre inscricoes prara a Oficina de Audiovisual Mix Brasil. A oficina eh gratuita e sera voltada a jovens de baixa renda, com idade a partir de 16 anos e os videos produzidos irao abordar temas relacionados a sexualidade humana.
Dia 16 eh o ultimo dia de inscricao, quem conhecer alguem, nao sei se meninas tao novinhas leem esse blog... mas quem tiver interessado tem que mandar um email para oficinasmixbrasil@gmail.com"
" O Festival Mix Brasil de Cinema e Video da Diversidade Sexual abre inscricoes prara a Oficina de Audiovisual Mix Brasil. A oficina eh gratuita e sera voltada a jovens de baixa renda, com idade a partir de 16 anos e os videos produzidos irao abordar temas relacionados a sexualidade humana.
Dia 16 eh o ultimo dia de inscricao, quem conhecer alguem, nao sei se meninas tao novinhas leem esse blog... mas quem tiver interessado tem que mandar um email para oficinasmixbrasil@gmail.com"
quarta-feira, outubro 11, 2006
Parece q eu perdi muita coisa enquanto estava fora, olha o que eu achei
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1185711-EI1118,00.html
nao gostei dessa tatuagem de bailarina.
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1185711-EI1118,00.html
nao gostei dessa tatuagem de bailarina.
A Italia ta repleta de sapas.
Tem sapa detectora de metais, organizadora de fila turistica, carregadora, motorista de taxi, sapa maquinista, uniformizada, policia, seguranca de bar, enfim, em qualquer profissao que tenha um comunicador sem fio e q elas possam mandar um pouquinho. Soh nao vi sapa gondoleira, o que ia me deixar bastante satisfeita, pois adoro aquele look listrinhas, lencinho no pescoço e chapeuzinho raso. Mas o modelinho de sapa que mais me agradou foi a da que veste calca e jaqueta de couro bem justinhas, anda que nem machinho, cabelos curtos e olhos pintados. Que nem a candidata do American Model, sei la se eh esse o nome do programa, mas parece q ta bem na moda. Como fiquei muito tempo fora e nao acompanhei todas as discussoes, trouxe pra vcs um souvenirzinho que nao sei se ja esta obsoleto:
http://youtube.com/watch?v=bHwlP0oEaF8
divirtam-se e muuuuuito!
adeus.
Tem sapa detectora de metais, organizadora de fila turistica, carregadora, motorista de taxi, sapa maquinista, uniformizada, policia, seguranca de bar, enfim, em qualquer profissao que tenha um comunicador sem fio e q elas possam mandar um pouquinho. Soh nao vi sapa gondoleira, o que ia me deixar bastante satisfeita, pois adoro aquele look listrinhas, lencinho no pescoço e chapeuzinho raso. Mas o modelinho de sapa que mais me agradou foi a da que veste calca e jaqueta de couro bem justinhas, anda que nem machinho, cabelos curtos e olhos pintados. Que nem a candidata do American Model, sei la se eh esse o nome do programa, mas parece q ta bem na moda. Como fiquei muito tempo fora e nao acompanhei todas as discussoes, trouxe pra vcs um souvenirzinho que nao sei se ja esta obsoleto:
http://youtube.com/watch?v=bHwlP0oEaF8
divirtam-se e muuuuuito!
adeus.
Garotas
Estou saindo de férias.
Vou para um lugar onde até os animais usam pochete.
Sempre que encontrar uma conexão a internet, passarei aqui para dar meus testemunhos e ver como vcs estão se comportando.
Enquanto isso, lavem sempre embaixo das unhas, amem-se umas às outras e torçam para a Kim no Americ's Next Top Model.
beijos
Estou saindo de férias.
Vou para um lugar onde até os animais usam pochete.
Sempre que encontrar uma conexão a internet, passarei aqui para dar meus testemunhos e ver como vcs estão se comportando.
Enquanto isso, lavem sempre embaixo das unhas, amem-se umas às outras e torçam para a Kim no Americ's Next Top Model.
beijos
terça-feira, outubro 10, 2006
No set com
AVA GINA FONDA
Lésbica crítica.
Não consigo escrever direito porque estou trêmula, ofegante e vazando até agora.
No domingo, começo da tarde, peguei Anne Carole pela correntinha do mamilo e fomos ver Black Dahlia.
Queridas amigas, eu nem sei direito o que acontece no filme.
Só sei que tudo começa com o Josh Hartnet, que é o marido que toda a mulher que escolhe como eu gostaria de ter em casa, revezando com a Daniela Sea. Ele é bem lisinho.
Mas quando a gente acha que vai se contentar com ele mesmo, entra em cena a loira iceberg do século, Scarlet Johanson, que só pelo fato de ter esse nome nem precisava ser bonita, mas é. E desfila de lingerie anos 40.
Já é satisfatório, mas ainda é pouco temático para quem viveu tantas experiências como eu, sabe como é, a gente fica complacente e precisa aprofundar.
Então o filme mais uma vez não desaponta, joga e esfrega na nossa cara a duas vezes vencedora do oscar da academia em papéis masculinizados, Hilary Swank, linda, pálida, magra, musculosa, bem vadia, num papel sexualmente ambíguo, má, fumante e de vestido justo.
Neste momento eu fiquei tensa, puxei a correntinha com muita força e fiquei com o mamilo de Anne Carole na mão, o que foi ótimo, pois pude usá-lo mais confortavel e discretamente para propósitos excusos, ao mesmo tempo em que dizia em seu ouvido, “Anne, hoje você vai ter que correr o Iron Man entre lençóis de cetim, depois ainda fazer uma performance de salto triplo com vara.”
Só que não pára por aí. Quando aparece a Black Dahlia é que a coisa pega. Ninguém menos do que Mia Kirschner. A Jenny, do L word. Para quem não entende muito bem, basta dizer que Jenny e Max fazem parte da mesma fantasia.
Mia faz o papel de uma adolescente que não vale uma cachaça, quer ser atriz na Hollywood dos anos 40 e topa qualquer coisa para conseguir. Qualquer coisa mesmo. Inclusive fazer filme pornô lésbico, com direito a dildo e tudo. Gente, a essa altura eu já tava mastigando o mamilo da Anne Carole e implorando que ela mastigasse o meu.
O filme tem uma trama policial interessante. E mais interessante ainda é a direção de Brian de Palma. Ele tira sarro sutilmente, tanto que a maioria nem percebe a paródia. Direção de arte ótima, figurinos ótimos. Toda aquela aura dos anos 40 que eu adoro, chiquérrima e decadente... Acho que nasci com 30 anos de atraso.
E tem o lado homossexual da coisa, claro. Algumas cenas se passam dentro de bares lésbicos da época, mulheres vestidas elegantemente de homem, outras femininas coqueteando com suas piteiras, aquele clima de low life e bebida contrabandeada e k.d. lang de smoking cantando cercada de coristas...
Foi quando eu colei o mamilo mastigado debaixo do braço da poltrona do cinema, pulei em cima de Anne Carole e sussurrei em seu ouvido já babado, “chega de lei seca, meu bem, quero fazer uma cena agora e quero figurantes”.
Ali mesmo, organizamos uma orgia contando com a participação das duas últimas fileiras da sala de projeção. Todo mundo gostou, mas a gente perdeu uns detalhes do filme. Não faz mal. Depois de gritar umas 4 vezes, fiquei deitada no colo de Anne Carole enrolando seus pelos do peito e pensando, “acho que alguém derrubou pipoca dentro de mim”.
Nada como um feliz domingo no cinema.
Cotação:
3 dedadas para o roteiro
69 dedadas para o elenco, rápidas e profundas.
E LEMBREM-SE GAROTAS, NEM SEMPRE É PRECISO ESCOLHER PAPÉIS: SE ELA TE CHAMAR DE OSCAR, MOSTRE SUA PALMA DE OURO.
AVA GINA FONDA
Lésbica crítica.
Não consigo escrever direito porque estou trêmula, ofegante e vazando até agora.
No domingo, começo da tarde, peguei Anne Carole pela correntinha do mamilo e fomos ver Black Dahlia.
Queridas amigas, eu nem sei direito o que acontece no filme.
Só sei que tudo começa com o Josh Hartnet, que é o marido que toda a mulher que escolhe como eu gostaria de ter em casa, revezando com a Daniela Sea. Ele é bem lisinho.
Mas quando a gente acha que vai se contentar com ele mesmo, entra em cena a loira iceberg do século, Scarlet Johanson, que só pelo fato de ter esse nome nem precisava ser bonita, mas é. E desfila de lingerie anos 40.
Já é satisfatório, mas ainda é pouco temático para quem viveu tantas experiências como eu, sabe como é, a gente fica complacente e precisa aprofundar.
Então o filme mais uma vez não desaponta, joga e esfrega na nossa cara a duas vezes vencedora do oscar da academia em papéis masculinizados, Hilary Swank, linda, pálida, magra, musculosa, bem vadia, num papel sexualmente ambíguo, má, fumante e de vestido justo.
Neste momento eu fiquei tensa, puxei a correntinha com muita força e fiquei com o mamilo de Anne Carole na mão, o que foi ótimo, pois pude usá-lo mais confortavel e discretamente para propósitos excusos, ao mesmo tempo em que dizia em seu ouvido, “Anne, hoje você vai ter que correr o Iron Man entre lençóis de cetim, depois ainda fazer uma performance de salto triplo com vara.”
Só que não pára por aí. Quando aparece a Black Dahlia é que a coisa pega. Ninguém menos do que Mia Kirschner. A Jenny, do L word. Para quem não entende muito bem, basta dizer que Jenny e Max fazem parte da mesma fantasia.
Mia faz o papel de uma adolescente que não vale uma cachaça, quer ser atriz na Hollywood dos anos 40 e topa qualquer coisa para conseguir. Qualquer coisa mesmo. Inclusive fazer filme pornô lésbico, com direito a dildo e tudo. Gente, a essa altura eu já tava mastigando o mamilo da Anne Carole e implorando que ela mastigasse o meu.
O filme tem uma trama policial interessante. E mais interessante ainda é a direção de Brian de Palma. Ele tira sarro sutilmente, tanto que a maioria nem percebe a paródia. Direção de arte ótima, figurinos ótimos. Toda aquela aura dos anos 40 que eu adoro, chiquérrima e decadente... Acho que nasci com 30 anos de atraso.
E tem o lado homossexual da coisa, claro. Algumas cenas se passam dentro de bares lésbicos da época, mulheres vestidas elegantemente de homem, outras femininas coqueteando com suas piteiras, aquele clima de low life e bebida contrabandeada e k.d. lang de smoking cantando cercada de coristas...
Foi quando eu colei o mamilo mastigado debaixo do braço da poltrona do cinema, pulei em cima de Anne Carole e sussurrei em seu ouvido já babado, “chega de lei seca, meu bem, quero fazer uma cena agora e quero figurantes”.
Ali mesmo, organizamos uma orgia contando com a participação das duas últimas fileiras da sala de projeção. Todo mundo gostou, mas a gente perdeu uns detalhes do filme. Não faz mal. Depois de gritar umas 4 vezes, fiquei deitada no colo de Anne Carole enrolando seus pelos do peito e pensando, “acho que alguém derrubou pipoca dentro de mim”.
Nada como um feliz domingo no cinema.
Cotação:
3 dedadas para o roteiro
69 dedadas para o elenco, rápidas e profundas.
E LEMBREM-SE GAROTAS, NEM SEMPRE É PRECISO ESCOLHER PAPÉIS: SE ELA TE CHAMAR DE OSCAR, MOSTRE SUA PALMA DE OURO.
terça-feira, outubro 03, 2006
No set com
AVA GINA FONDA
Lésbica crítica, inclusive de cinema.
Nos anos 50, eram os rebeldes sem causa protagonizados por James Dean e Marlon Brando. Nos anos 60 e 70, era James Bond. Mas quem passou a pré-adolescência nos anos 80, sabe que nossos sonhos eram embalados por outros personagens.
Jason, Freddy e Michael Myers.
Claro, tinha também o Miami Vice original, com o Don Johnson. Mas já naquela época os blazers brancos com mangas dobradas me assustavam mais que um machado, uma serra elétrica ou um homem de unhas compridas.
Tudo isso para dizer que, graças a isso, muita gente da minha idade, acabou pegando gosto por sangue.
Calma, suas pervertidas orgânicas, não tem nada a ver com defloração oral ou sexo no período.
Mas a situação tem.
É que Anne Carole de la Gorge, minha sparkling female slave husband, tava exatamente como citado acima, no período, com o boi, com o chico, menstruada, bleeding like na elephant, pra ser bem gráfica na descrição, e eu, apesar de ter nascido no sul, não como picanha mal-passada.
Daí falei, “amor” – porque só chamo Anne Carole de amor quando não vai ter sexo – eu disse “amor, vamos ver um filminho de sacanagem sem sexo”.
Anne Carole apareceu na minha frente com um macacão engraxado, uma máscara branca furadinha, uma faca eeeennnoooorrrmmmeee (quase tão grande quanto a fivela do cinto dela, compreende?) numa mão, e um DVD na outra. Usou a faca pra cortar o plastiquinho da embalagem e colocou o DVD pra gente.
Haute Tension.
Um filme francês de sacanagem sem sexo: o cara sacaneia um com uma serra elétrica, outro com um machado, as crianças com uma espingarda e a mocinha com uma navalha. Tipo sangue pra todo lado numa casa de campo. Tipo rios de sangue. Tipo mais sangue que no modess da Anne Carole quando ela faz abdominais no segundo dia.
Mas a história até que é absorvente.
Duas amigas de faculdade, uma apaixonada pela outra, a outra nem tchuns, mas elas vão passar o fim de semana juntas no campo, estudando. Quando o maníaco ataca (claro que tem um maníaco, ora) a garota mais macha, de cabelo curto e apaixonada faz de tudo para salvar o amor da sua vida das mãos do psicopata e de suas lâminas.
Não fosse francês, teria se transformado num clássico do gênero. A produção é legalzinha, do Luc Besson, entre outros. E o final é surpreendente!
Fora que nos mostra uma linda mensagem, mostrando ao mundo que o amor lésbico não tem fronteiras, limites e está além da vida. Muito bonito mesmo.
No final, queria apanhar mas fiquei com medo de Anne Carole vestida daquele jeito e pedindo que eu a chamasse de Jason. Mas enfim, para quem já passou por queimaduras de cigarro, choques, nós de marinheiro, cordões de uvas, clips nos mamilos e mpb, o que é uma facadinha no ombro?
Fora que o Jason nunca morre, né? Ele sempre volta à vida pra te comer de novo. Aguardem para breve o lançamento do nosso novo amateur film, “Sexta-feira 13, parte 69”.
E LEMBREM-SE GAROTAS, filme de horror, horror mesmo, são os romances adolescentes da Disney.
AVA GINA FONDA
Lésbica crítica, inclusive de cinema.
Nos anos 50, eram os rebeldes sem causa protagonizados por James Dean e Marlon Brando. Nos anos 60 e 70, era James Bond. Mas quem passou a pré-adolescência nos anos 80, sabe que nossos sonhos eram embalados por outros personagens.
Jason, Freddy e Michael Myers.
Claro, tinha também o Miami Vice original, com o Don Johnson. Mas já naquela época os blazers brancos com mangas dobradas me assustavam mais que um machado, uma serra elétrica ou um homem de unhas compridas.
Tudo isso para dizer que, graças a isso, muita gente da minha idade, acabou pegando gosto por sangue.
Calma, suas pervertidas orgânicas, não tem nada a ver com defloração oral ou sexo no período.
Mas a situação tem.
É que Anne Carole de la Gorge, minha sparkling female slave husband, tava exatamente como citado acima, no período, com o boi, com o chico, menstruada, bleeding like na elephant, pra ser bem gráfica na descrição, e eu, apesar de ter nascido no sul, não como picanha mal-passada.
Daí falei, “amor” – porque só chamo Anne Carole de amor quando não vai ter sexo – eu disse “amor, vamos ver um filminho de sacanagem sem sexo”.
Anne Carole apareceu na minha frente com um macacão engraxado, uma máscara branca furadinha, uma faca eeeennnoooorrrmmmeee (quase tão grande quanto a fivela do cinto dela, compreende?) numa mão, e um DVD na outra. Usou a faca pra cortar o plastiquinho da embalagem e colocou o DVD pra gente.
Haute Tension.
Um filme francês de sacanagem sem sexo: o cara sacaneia um com uma serra elétrica, outro com um machado, as crianças com uma espingarda e a mocinha com uma navalha. Tipo sangue pra todo lado numa casa de campo. Tipo rios de sangue. Tipo mais sangue que no modess da Anne Carole quando ela faz abdominais no segundo dia.
Mas a história até que é absorvente.
Duas amigas de faculdade, uma apaixonada pela outra, a outra nem tchuns, mas elas vão passar o fim de semana juntas no campo, estudando. Quando o maníaco ataca (claro que tem um maníaco, ora) a garota mais macha, de cabelo curto e apaixonada faz de tudo para salvar o amor da sua vida das mãos do psicopata e de suas lâminas.
Não fosse francês, teria se transformado num clássico do gênero. A produção é legalzinha, do Luc Besson, entre outros. E o final é surpreendente!
Fora que nos mostra uma linda mensagem, mostrando ao mundo que o amor lésbico não tem fronteiras, limites e está além da vida. Muito bonito mesmo.
No final, queria apanhar mas fiquei com medo de Anne Carole vestida daquele jeito e pedindo que eu a chamasse de Jason. Mas enfim, para quem já passou por queimaduras de cigarro, choques, nós de marinheiro, cordões de uvas, clips nos mamilos e mpb, o que é uma facadinha no ombro?
Fora que o Jason nunca morre, né? Ele sempre volta à vida pra te comer de novo. Aguardem para breve o lançamento do nosso novo amateur film, “Sexta-feira 13, parte 69”.
E LEMBREM-SE GAROTAS, filme de horror, horror mesmo, são os romances adolescentes da Disney.
domingo, outubro 01, 2006
Mulher com H governando a gente
HELOÍSA HELENA PRESIDENTE!
tô indo votar.
HELOÍSA HELENA PRESIDENTE!
tô indo votar.
