<$BlogRSDUrl$>

terça-feira, novembro 04, 2003

Baigdá, Barbie e eu voltamos gritando e rolando dentro do balaio carioca, nove da manhã, após o funkão da tati quebra barraco. Nao tenho palavras que descrevam meu estado de espirito despreocupado, que nao me poupou de um xixi na praça central, apoiada a um concreto. Sou fina e criada com os melhores shampoos e, por essas e outras, ao passar na frente de um predio residencial em Copacabana, consegui adentrar uma festa, gracas tambem a labia de baigda. O que foi aquilo? So me lembro de ter escutado um som bate estaca as dez da manha e pedir pro porteiro deixar a gente subir. A casa era de classe media alta, com uns 10 playboyzinhos de vinte e poucos anos e uma menina de corpo bonito que passava pra la e pra ca. Ela se jogava em todo mundo, a essa altura eu bebia cerveja enquanto observava baig dancando e barbie cheirando lanca perfume. Tinha uma pick up na mesa de jantar com uns semi favelados discotecando. Na mesa uns livrinhos de arte com uma cabeca de gesso apoiada, tudo burguesamente milimetrado. Os gatos saem, os ratos fazem a festa. Ratos, criados nas melhores familias. E a menina continuava a cair no colo dos rapazes e nenhum tinha coragem de ficar com ela. Baig me puxou e saimos, direto pro cafe da manha.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?