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quarta-feira, janeiro 21, 2004

A FEIRA BENEDITO CALÉSBICA

Bares. Os mais botecos possíveis. Um restaurante japonês. Com mais cara de boteco impossível. Claro, restaurante mineiro, que lésbica que se preze adora uma linguicinha picada, sei lá, paladar ou metáfora de comportamento.
Cada mesinha de metal patrocinada por alguma marca de cerveja - que provavelmente se encontra derramada por tudo, mesa, cadeiras, colos - cada mesinha tem em média 59 cadeiras em volta. Todas ocupadas por mulheres. Mulheres de todos os tipos de lésbicas. Cada um, cada um, cada pochete uma sentença. No fim, todas bebem cerveja a tarde inteira e depois vão dar uma volta na feirinha.
Na feirinha vendem-se antiguidades. Os produtos mais procurados são lésbicas ativas e/ou passivas, que hoje não se encontra mais em lugar nenhum. As velhas lipstick também fazem sucesso, principalmente se forem parecidas com Bridget Nielsen. São muito comuns as que dobram mangas, as de calça bag, as que usam colares de pedra e as atletas, aquelas que cresceram se ex(er)citando com vídeos da jane fonda e usam cabelos curtinhos repicados e roupas de esporte. Também muito procuradas mas dificilmente encontradas são as mulheres sem dramas.

livremente,


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