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quinta-feira, janeiro 29, 2004

THE LÉS FILES
(ou, em português, ARQUIVO XX)


Dana Escolhe e Kay Scarteta reunem-se com a psicóloga do FDI para elaborar um perfil do assassino da berinjela.

- O que sabemos, até agora, é que a assassina é extremamente lésbica e passional.
- Lésbica e passional, pra mim, é como se você dissesse duas vezes a mesma coisa. Precisamos ser mais precisas ou teremos que interrogar todas as mulheres homossexuais do mundo.
- Temos algumas outras informações. Fibras de pochete falsa louis vuitton. O perfil da vítima, de camisão e bota zebu e o fato de ter sido estrangulada pela própria pochete. E, principalmente, o roubo do dedo, indicando que a estupradora é passiva.
- Hm, isso já ajuda bastante. Por exemplo, a falsificação nos indica que a assassina frequenta a região do Itaim. Já o perfil da vítima, mais masculina e sapatuda, e o incidente do desaparecimento do dedo nos levam a concluir que estamos lidando com uma mulher jovem, loira falsa, preocupadíssima com a imagem e valores materiais, provavelmente uma lésbica por conveniência. Eu arriscaria até a dizer que trata-se de uma mulher de vida fácil, uma garota de programa, mas que por alguma razão acabou envolvendo-se afetivamente com uma cliente, que a rejeitou e acabou assassinada.
- Uma garota de programa lésbica no Itaim... Acho que já sei onde podemos encontrar este tipo de pessoa...
- CAFÉ VERMONT!!!
- Exato. Kay, precisamos partir para uma missão especial. Vamos passar a frequentar o Café Vermont disfarçadas para tentar uma aproximação com a assassina.
- Ah, não, Dana, frequentar o Vermont nem a SWAT aguenta...
- Kay, você é legista, abre corpos em decomposição todo dia e tá com medo de algumas lésbicas ricas e metidas a tigronas?
- Dana, elas usam bota de bico fino, bolsa de cobra, calças de couro, GEL NO CABELO DESCOLORIDO!
- Eu nunca disse que iria ser fácil. Agora vamos, precisamos passar na Patachou para providenciar nossas novas identidades.


Undecovermente,


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