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quinta-feira, abril 29, 2004

Castro, a Drag King brasileira

Castro sai a noite. Como citou a amiga Jelly ontem a noite, "foi sozinha na Ipsis num dia de enchente". Lá, bebeu, escolheu, e atacou.

- Oi, meu nome é Castro. Não se procupe, eu sei que vc é lésbica. Mas olha: eu também sou mulher. Hein? Incrível, né? Eu sei, todo mundo tem essa reação. A gente sempre ouve falar que tem pessoas quesão homens presos em um corpo de mulher, mas quando se depara com um mesmo, é diferente. É difícil acreditar que eu nasci mulher, eu sei. Mas, se vc quiser, a gente vai no banheiro e eu te mostro a minha pilinguinha. Quer ir?

A outra, olhando curiosa, responde:

- Eu não entendi o que vc tá falando, gata, mas se vc me pagar uma cerveja a gente pode se beijar. Tem cigarro?

Castro se revolta.

- Tudo bem, vc é apenas mais uma rejeição numa vida cheia delas. Fuck sociedade! Fuck machismo! Fuck preconceito! Minha alma é de homem e vcs não vão me vencer!

Pega na meia, que já está torta, e sai xingando. Castro cola fios de carpete no rosto pra fingir de barba e ouviu falar que tem uma cola que não deixa as costeletas postiças desgrudarem. Um dia, pensa com os olhos cheios de lágrimas, vai tomar hormônios, raspar a barba e poder colar pedacinhos de papel higiênico no rosto quando acidentalmente se cortar com o prestobarba.

testicularmente,

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