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segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Queria dividir uma coisa com vcs.
É sobre a indústria pornô.
Há muito o que falar, claro. Hoje de manha mesmo tava conversando com a colega JB sobre isso.
Não existem filmes lésbicos feitos para lésbicas. Ou até existem, mas mesmo assim não são pra maioria, são feitos pra um subgrupo específico, com desejos e comportamentos específicos, e com mais iniciativa.
Então não existem retratos da maioria lésbica.
Tudo bem. A culpa é nossa mesmo.
Por outro lado, os homens, se quisessem aprender do que a nós, mulheres, gostamos, já teriam aprendido.
São milhares de chances de perceber que a gente não acha a menor graça que soprem na nossa borboleta. Ou que dêem tapinhas na petequinha. Ou que nos lambam com a velocidade e delicadeza de uma britadeira.
(Se você gosta de alguma dessas práticas, desculpe, mas estou abordando o assunto de forma hipotética e generalizada pra, na verdade, resumir que o sexo oposto em geral não está nem aí em se instruir.)
Toda essa introdução pra falar de um filme que eu vi ontem.
Um pornô brasileiro do canal adulto. Os atores, dentro do que em geral se vê por aí, até que estavam ok. Corpo decente. Ar de quem toma banho uma vez ou outra. Tava indo relativamente bem.
A história (hahahahahahaha) era de uma garota que vai fazer um piquenique, aí vem um capira e come ela. Até que era uma trama elaborada para um filme pornô brasileiro, já que 99% dos títulos deste mercado pode ser encaixado na sinopse: casal num motel transa.
Tinha até produção. Era uma externa e tinha um lençol no chão e a garota levava uma cesta com seu piquenique. Elaborado.
Começou com o bom e velho boquete, depois eles tavam lá, de frente, de lado, de trás, até que o cara leva a mão até a cesta da garota, pega um pepino (ponto número um, quem leva um pepino com casca num piquenique?) e enfia no cu da mesma.
Ok. Acontece. Isso é apenas um filme pornô brasileiro, dê graças a deus que os atores não têm espinha na bunda.
Mas um pouquinho, o cara procura de novo a cesta de piquenique, tira uma cenoura crua (ponto número dois, precisamos confirmar com a nielsen o percentual de brasileirinhas que levam cenouras cruas nos seus piqueniques) da cesta, enfia na boca da mulher enquanto a come de quatro e diz: chupa a cenoura, gostosa.
????????
Fiquei meio desconcertada, mas seguindo a linha de pensamento, ainda dava pra perdoar esse deslize. Ok. Acontece. Isso é apenas um filme pornô brasileiro, dê graças a deus que os atores não têm perebas.
E aquilo continuou. A mulher chupava uma cenoura e o cara dividia uma DP nos orifícios inferiores com um pepinão.
Mas aí veio o clímax.
Ele, louco de tesão, voltou à cesta dela.
De lá, tirou uma enorme folha de alface, enfiou inteira, com os dedos nervosos, na buceta (perdão da palavra, onde se enfia alface não tem outro nome) enfiou a alface inteira na buceta da mulher e gozou na cara dela.
Alguém me explica que merda é essa?

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