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quarta-feira, maio 24, 2006

No set com

AVA GINA FONDA

Lésbica crítica, inclusive de cinema


"Daí ontem, apesar de todas as recomendações em contrário, eu vi Ultraviolet.

Gente, é inclassificável. Um desacerto. Uma catástrofe em 35mm. Um tsunami de bobagens. Um terremoto de emoções implausívels. Uma montanha russa de fatos desconexos. Um desconcerto de idéias e motivações. A atriz é péssima, canastrona, gostosa, deliciosa e... Mas não era disso que estávamos falando.

Dei muitas gargalhadas. Os diálogos, então, conseguem ser mais surreais do que as cenas de luta em que ela mata 700 homens fortemente armados de uma só vez. Tem uma hora em que a Milla diz: “because these beautiful moments turn evil when they're over”. Hein?

Ou seja, o filme não tem pé nem cabeça.

Mas tem a barriguinha da Milla Jovovich em 85% do tempo de projeção e espaço da tela.

Quem se importa se ela sabe ou não atuar? Tadinha, nasceu no leste, na Ucrania, cresceu tendo que enfrentar fila da batata e usando pijaminhas da cortina de ferro, então a gente tem que respeitar tudo o que ela conquistou neste tempo.

O Luc Besson, nossos corações e arraias e um monte de papéis ridículos.

Agora com licença que Anne Carole está aqui, com roupa justa de vinil, joelheiras e o cabelo pintado de roxo, lambendo uma barra de suflair. Vou ter que parar de escrever para que ela me amarre com o chuveirinho do box.

Até lá. E lembrem-se:

PARA ALGUMAS 35 MM É APENAS UMA PELÍCULA, MAS PARA OUTRAS PODE SER UM GRANDE CLITÓRIS."

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