quarta-feira, agosto 30, 2006
DILDO, O HOMEM-OBJETO
Parte 3 – A adolescência
Na adolescência, Dildo era ignorado pelas meninas da sua idade.
Mas isso não o impediu de ter uma vida sexual ativa. Dildo exercia um estranho fascínio sobre mulheres mais velhas.
Seus pais quase não o viam. Vivia enfiado em algum namoro.
Mas suas relações não eram estáveis: Dildo ia a vinha ao sabor dos caprichos das suas amadas.
As vezes sentia que as mulheres só queriam usá-lo e depois guardar numa gaveta. Revoltava-se por alguns instantes, mas logo esquecia. Os hormônios falavam mais alto e rendia-se a mais uma noite de prazer, a mais uma mulher. Conformava-se em ser um objeto.
Os pais diziam para Dildo desistir, que aquelas relações não passavam de sexo, mas ele insistia em se apaixonar. Dildo era teimoso. Dildo era cabeçudo.
A cada término, Dildo se deprimia. Pensava em se matar, se enforcar. Em ser encontrado pela ex arrependida, pendurado num cinto. Mas passava rápido. Dildo era assim: lavou, tá novo.
(continua...)
Parte 3 – A adolescência
Na adolescência, Dildo era ignorado pelas meninas da sua idade.
Mas isso não o impediu de ter uma vida sexual ativa. Dildo exercia um estranho fascínio sobre mulheres mais velhas.
Seus pais quase não o viam. Vivia enfiado em algum namoro.
Mas suas relações não eram estáveis: Dildo ia a vinha ao sabor dos caprichos das suas amadas.
As vezes sentia que as mulheres só queriam usá-lo e depois guardar numa gaveta. Revoltava-se por alguns instantes, mas logo esquecia. Os hormônios falavam mais alto e rendia-se a mais uma noite de prazer, a mais uma mulher. Conformava-se em ser um objeto.
Os pais diziam para Dildo desistir, que aquelas relações não passavam de sexo, mas ele insistia em se apaixonar. Dildo era teimoso. Dildo era cabeçudo.
A cada término, Dildo se deprimia. Pensava em se matar, se enforcar. Em ser encontrado pela ex arrependida, pendurado num cinto. Mas passava rápido. Dildo era assim: lavou, tá novo.
(continua...)