terça-feira, abril 08, 2008
IN FANNYPACK HILLS
Parte 8
Eles andam pela rua já vazia um pouco nervosos. Nunca lembrariam do que disseram ou ouviram naquele percurso porque estavam pensando em outra coisa. Ele diz.
- Olha, eu posso te levar.
- Pra onde?
- Aonde você quiser.
- Eu não sei aonde eu quero ir.
Não é que ela disse sim, mas ela não disse não. Vão pra casa dele. Deitam no jardim olhando pro céu. Normalmente nessa situação as pessoas falam sobre suas infâncias. Mas ele não sabia falar e ela tinha perdido comunicação com o seu cérebro. Ele se apóia no cotovelo. A única coisa que pode interromper essa angústia é um pouco de ação. Eles se beijam.
No começo era só a boca, mas inevitavelmente tudo acaba encostando. Os ombros, o tórax, depois o quadril. Melissa se surpreende um pouco. Aquela área que normalmente é vazia nas suas parceiras, está cheia. Ali está toda a novidade e é a coisa mais excitante que já sentiu desde o primeiro beijo.
Tateia até a área cheia. “Aqui tem um pau e está ficando duro na minha mão” é seu ultimo pensamento coerente. Ela ameaça ir pra cima, mas ele é que vem. Aperta e mexe o quadril devagar, tentando ser imperceptível. Apavorada e morrendo de tesão, ela também mexe, mas sem disfarçar, e abre as pernas. Ele sobe sua camiseta, ela abre sua calça, ele tenta retroceder para as preliminares, ela puxa de volta, fodam-se as preliminares, ela tira as duas calças, a dele e a dela.
Continuam naquele movimento, ele em cima, indo e vindo, ela embaixo puxando e apertando e abrindo. Por isso não sabe por que ficou tão surpresa quando sentiu que ele estava dentro dela. A brincadeira tinha acabado, estava sendo comida no sentido Clintoniano da palavra. Achou que fosse doer, mas não doeu. Era bom. Mas faltava alguma coisa.
- Camisinha...
Nada.
- Camisinha, Pedro.
Nada. Ela empurra ele de dentro de si pelo quadril e o mantém a uma distância segura com os braços esticados enquanto olha desesperada.
- Camisinha Pedro!
Pedro com cara de quem acabou de acordar revira a calça para achar um bolso, o bolso pra achar a carteira, a carteira para achar a camisinha. Ela agarra o envelopinho, arranca um pedaço com os dentes e coloca nele sem pensar no que estava fazendo. E puxa de volta pra dentro com um gemido. Com as mãos ainda nos quadris escolhe o ritmo, nem muito rápido nem muito devagar, cada vez mais forte, cada mais fundo. Sente que vai sufocar ou explodir, um dos dois. Goza rápido enroscada nele. Fica deitada na grama tentando respirar. Não sabia se ele tinha gozado. Não ia perguntar.
- Não sai ainda.
Quinze minutos depois fica frio e Pedro leva Melissa para a cama.
***
Enquanto ele dorme ela olha. O corpo dele é musculoso, duro, mas a pele é macia e quente. Muito, muito clara. Lindo. Tão bonito que ela tem vontade de... De matar. Não aguenta ficar ali. Pega suas roupas e sai pela janela.
(continua)
Parte 8
Eles andam pela rua já vazia um pouco nervosos. Nunca lembrariam do que disseram ou ouviram naquele percurso porque estavam pensando em outra coisa. Ele diz.
- Olha, eu posso te levar.
- Pra onde?
- Aonde você quiser.
- Eu não sei aonde eu quero ir.
Não é que ela disse sim, mas ela não disse não. Vão pra casa dele. Deitam no jardim olhando pro céu. Normalmente nessa situação as pessoas falam sobre suas infâncias. Mas ele não sabia falar e ela tinha perdido comunicação com o seu cérebro. Ele se apóia no cotovelo. A única coisa que pode interromper essa angústia é um pouco de ação. Eles se beijam.
No começo era só a boca, mas inevitavelmente tudo acaba encostando. Os ombros, o tórax, depois o quadril. Melissa se surpreende um pouco. Aquela área que normalmente é vazia nas suas parceiras, está cheia. Ali está toda a novidade e é a coisa mais excitante que já sentiu desde o primeiro beijo.
Tateia até a área cheia. “Aqui tem um pau e está ficando duro na minha mão” é seu ultimo pensamento coerente. Ela ameaça ir pra cima, mas ele é que vem. Aperta e mexe o quadril devagar, tentando ser imperceptível. Apavorada e morrendo de tesão, ela também mexe, mas sem disfarçar, e abre as pernas. Ele sobe sua camiseta, ela abre sua calça, ele tenta retroceder para as preliminares, ela puxa de volta, fodam-se as preliminares, ela tira as duas calças, a dele e a dela.
Continuam naquele movimento, ele em cima, indo e vindo, ela embaixo puxando e apertando e abrindo. Por isso não sabe por que ficou tão surpresa quando sentiu que ele estava dentro dela. A brincadeira tinha acabado, estava sendo comida no sentido Clintoniano da palavra. Achou que fosse doer, mas não doeu. Era bom. Mas faltava alguma coisa.
- Camisinha...
Nada.
- Camisinha, Pedro.
Nada. Ela empurra ele de dentro de si pelo quadril e o mantém a uma distância segura com os braços esticados enquanto olha desesperada.
- Camisinha Pedro!
Pedro com cara de quem acabou de acordar revira a calça para achar um bolso, o bolso pra achar a carteira, a carteira para achar a camisinha. Ela agarra o envelopinho, arranca um pedaço com os dentes e coloca nele sem pensar no que estava fazendo. E puxa de volta pra dentro com um gemido. Com as mãos ainda nos quadris escolhe o ritmo, nem muito rápido nem muito devagar, cada vez mais forte, cada mais fundo. Sente que vai sufocar ou explodir, um dos dois. Goza rápido enroscada nele. Fica deitada na grama tentando respirar. Não sabia se ele tinha gozado. Não ia perguntar.
- Não sai ainda.
Quinze minutos depois fica frio e Pedro leva Melissa para a cama.
***
Enquanto ele dorme ela olha. O corpo dele é musculoso, duro, mas a pele é macia e quente. Muito, muito clara. Lindo. Tão bonito que ela tem vontade de... De matar. Não aguenta ficar ali. Pega suas roupas e sai pela janela.
(continua)