domingo, setembro 12, 2010
É, as argentinas são bem boas...
Final do Mundial de Hockey 2010
http://esporte.uol.com.br/album/100911leonascampeas_album.jhtm?abrefoto=10#fotoNav=1
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sexta-feira, julho 02, 2010
FLAT
4
Ana assina um acordo de submissao para ser desamarrada da cama. Colabora com os medicos na certeza de que seu bom senso acabara lhe dando a chave da porta da frente. Pede roupas tambem. Ganha pijamas brancos. Agora espera perguntas.
- Qual e a ultima coisa que voce se lembra?
Olhos pra cima e pra esquerda.
- Drinks no Bolachinha D’ouro.
- Sinuca?
- Nao.
- Karaoke?
- Nao.
- Torneio de canivetinho?
- Nao.
- Surra de bun...
- So drinks, doutora, nada mais!
Ana acha que a doutora esta anotando informacoes importantes sobre a sua psique. Mas a caneta na prancheta desenha uma buceta.
- Qual a primeira coisa que voce se lembra?
- Na vida?
- Sim. Ou antes.
Olhos pra cima e pra esquerda. Dedos da mao direita batucando no joelho.
- Minhas meias listradas.
- Vila Sesamo?
- Sim!
- Garibaldo?
- Isso!
- Que mais?
- Meu primeiro dia na escola. Eu tinha uns dois anos. Aquele monte de criancas a minha volta me enlouquecendo e eu odiando. Me joguei de cima de um muro pra me machucar e poder ir pra casa. Fiz isso todos os dias ate que meus pais me tiraram da escola.
- E quando voce voltou?
- Tres anos depois, com 5.
- Gostou?
- Nao, mas me adaptei. Eu sabia que tinha que escolher um menino, dizer que era meu namorado e correr atras dele no recreio. Com isso eu me enquadrava.
- Mas voce nao queria correr atras dele?
- Claro que nao. Eu gostava dele, mas nao tinha a menor vontade de correr atras enquanto ele fugia. Me rejeitava. E tipo a mesma dinamica da maioria dos bares heterossexuais. Nunca me senti confortavel com isso. Se eu gostasse de alguem nao seria mais logico me apresentar, converser e ver se ele gostava de mim tambem?
- Talvez nao quando voce tem cinco anos.
- Sei la. Na verdade nunca entendi essa brincadeira.
- Por que entrou nela entao?
- Escola, segundo meus pais, era um lugar onde eu tinha que ir, tinha que fazer a licao, tinha que ficar quieta na aula, era um dever. Eram coisas que eu tinha que fazer. Pra mim perseguir o Guto era so mais uma dessas tarefas.
- Voce nao gosta de meninos?
- Eu nao gosto de machismo.
- E de meninos?
Ana nao ve razao pra pergunta, logo nao ve razao pra dar uma resposta. Dra. Flat tem os labios molhados. Ana gasta uns segundos decidindo se olha pros olhos ou pros labios. Decide pela boca. Nada desconcerta mais uma pessoa que ser olhada na boca. Flat muda de posicao na cadeira esperando que alguma coisa mude mas tudo continua em silencio. Ja que nao e salva por uma resposta, procura uma pergunta que descongele o tempo.
- Joga ping pong?
- Estilo chines sou tailandes?
***
4
Ana assina um acordo de submissao para ser desamarrada da cama. Colabora com os medicos na certeza de que seu bom senso acabara lhe dando a chave da porta da frente. Pede roupas tambem. Ganha pijamas brancos. Agora espera perguntas.
- Qual e a ultima coisa que voce se lembra?
Olhos pra cima e pra esquerda.
- Drinks no Bolachinha D’ouro.
- Sinuca?
- Nao.
- Karaoke?
- Nao.
- Torneio de canivetinho?
- Nao.
- Surra de bun...
- So drinks, doutora, nada mais!
Ana acha que a doutora esta anotando informacoes importantes sobre a sua psique. Mas a caneta na prancheta desenha uma buceta.
- Qual a primeira coisa que voce se lembra?
- Na vida?
- Sim. Ou antes.
Olhos pra cima e pra esquerda. Dedos da mao direita batucando no joelho.
- Minhas meias listradas.
- Vila Sesamo?
- Sim!
- Garibaldo?
- Isso!
- Que mais?
- Meu primeiro dia na escola. Eu tinha uns dois anos. Aquele monte de criancas a minha volta me enlouquecendo e eu odiando. Me joguei de cima de um muro pra me machucar e poder ir pra casa. Fiz isso todos os dias ate que meus pais me tiraram da escola.
- E quando voce voltou?
- Tres anos depois, com 5.
- Gostou?
- Nao, mas me adaptei. Eu sabia que tinha que escolher um menino, dizer que era meu namorado e correr atras dele no recreio. Com isso eu me enquadrava.
- Mas voce nao queria correr atras dele?
- Claro que nao. Eu gostava dele, mas nao tinha a menor vontade de correr atras enquanto ele fugia. Me rejeitava. E tipo a mesma dinamica da maioria dos bares heterossexuais. Nunca me senti confortavel com isso. Se eu gostasse de alguem nao seria mais logico me apresentar, converser e ver se ele gostava de mim tambem?
- Talvez nao quando voce tem cinco anos.
- Sei la. Na verdade nunca entendi essa brincadeira.
- Por que entrou nela entao?
- Escola, segundo meus pais, era um lugar onde eu tinha que ir, tinha que fazer a licao, tinha que ficar quieta na aula, era um dever. Eram coisas que eu tinha que fazer. Pra mim perseguir o Guto era so mais uma dessas tarefas.
- Voce nao gosta de meninos?
- Eu nao gosto de machismo.
- E de meninos?
Ana nao ve razao pra pergunta, logo nao ve razao pra dar uma resposta. Dra. Flat tem os labios molhados. Ana gasta uns segundos decidindo se olha pros olhos ou pros labios. Decide pela boca. Nada desconcerta mais uma pessoa que ser olhada na boca. Flat muda de posicao na cadeira esperando que alguma coisa mude mas tudo continua em silencio. Ja que nao e salva por uma resposta, procura uma pergunta que descongele o tempo.
- Joga ping pong?
- Estilo chines sou tailandes?
***
domingo, junho 20, 2010
sexta-feira, junho 18, 2010
quinta-feira, junho 17, 2010
Lip Service, mais uma lesbo série!
Lip Service, serie sobre lesbiquinhas esocesas estréia em outubro na BBC e da pra assistir pelo site:
http://www.bbc.co.uk/tv/comingup/lipservice/
Será que elas usam kilt?
Se sim, o que está por tras dela?
http://www.bbc.co.uk/tv/comingup/lipservice/
Será que elas usam kilt?
Se sim, o que está por tras dela?
quarta-feira, junho 16, 2010
VAE no TWITTER
O que a Merkel ta querendo dizer?
terça-feira, junho 15, 2010
FLAT
3
Ana acorda de novo. Dra. Flat esta sentada na cadeira olhando pra ela e segurando uma prancheta. De novo? Ana observa aquela personagem que esta se tornando tao presente em sua vida. Deve ter por volta dos 30 anos, cabelos escuros e compridos, olhos castanhos quase claros, sardas, sempre seria. Estetoscopio no pescoco. Ou melhor, enfiado nos ouvidos.
- Bom dia doutora.
- Hein?
- Eu disse bom dia.
- Eunice o que?
Ana faz sinal pra ela tirar o estetoscopio das orelhas.
- Bom dia doutora.
- Bom dia.
- A senhora gosta de me ver dormir?
- Voce esta atrasada pra sua primeira sessao.
- De que?
- De depilacao. Ora de que, de terapia.
- Eu estava sedada, nao atrasada.
- Hm. jogando a responsabilidade nos outros...
- Mas eu juro pela minha mae que eles...
- Hm, fixacao na figura materna...
- A senhora ta me sacaneando doutora?
- Hm, paranoia...
Ana abre a boca pra falar mas desiste, tudo acaba se voltando contra ela mesmo. Dra Flat anota alguma coisa na prancheta.
Ficam em silencio por uns vinte minutos.
- O que eu to fazendo aqui?
- Voce foi encontrada em estado de confusao. Ate termos certeza de que vc esta bem vc fica.
- Eu estou bem.
- Nao me parece.
- Como nao parece? Eu to aqui dormindo ha quantos dias? Como vc sabe se eu to bem ou nao?
- Por que toda essa agressividade?
- Dra eu to amarrada nessa cama...
Dra. Flat levanta uma sobrancelha.
- Sem nenhuma roupa por baixo...
Dra. Flat levanta a outra sobrancelha.
- Nuazinha da silva...
Dra. Flat levanta o ceu da boca.
- Ninguem me explica nada do que esta acontecendo e cada vez que eu acordo aqueles dois gigantes Finlandeses me poem pra dormir de novo!
- Margarida e Violeta?
- Hein?
- Ana nos temos uma hora juntas todos os dias pra converser e descobrir o que aconteceu com voce. Por que vc nao aproveita esse tempo? Relaxa, vai ser bom. Confia em mim.
Ana fecha os olhos, a sensacao de impotencia doendo no peito. Lembra que ha uns tempos pensou em fazer terapia, por que nao aproveitar agora, ja que nao tinha saida?
- Ta bom. Do que vc quer que eu fale?
- Primeiro o exame fisico.
Dra. Flat pega as duas pontas do lencol, respira fundo e puxa devagar. "Minha nossa senhora do aberto de tenis", ela pensa, olhando para aquele corpo perfeito de mulher, amarrado na cama, sob os cuidados dela. Sente um calor forte no rosto, deve ter ficado vermelha. Sua na nuca. As maos tremem. Foca no umbigo porque acha que seus olhos vao escapar pra baixo e e falta de educacao. Se acalma vendo a barriga de Ana subir e descer com sua respiracao.
Sem tirar os olhos do umbigo move o auscultador do estetoscopio para o peito de Ana. Toca a pele da paciente com o instrumento gelado e ve sua barriga arrepiar de leve.
- Dra?
A mudanca de textura naquela pele a deixam a beira de perder o controle. Precisa tocar aquela pele com sua propria mao, nao com o estetoscopio.
- Dra?
- Hein?
Ja estava com a mao no ar.
- O estetoscopio.
- Sim.
- Nao esta no seu ouvido.
Coloca desajeitada. Vai auscultar de novo, mas por a-ci-den-te coloca o instrumento no mamilo da outra. Tira correndo. Desiste. Sai do quarto pra tomar agua.
3
Ana acorda de novo. Dra. Flat esta sentada na cadeira olhando pra ela e segurando uma prancheta. De novo? Ana observa aquela personagem que esta se tornando tao presente em sua vida. Deve ter por volta dos 30 anos, cabelos escuros e compridos, olhos castanhos quase claros, sardas, sempre seria. Estetoscopio no pescoco. Ou melhor, enfiado nos ouvidos.
- Bom dia doutora.
- Hein?
- Eu disse bom dia.
- Eunice o que?
Ana faz sinal pra ela tirar o estetoscopio das orelhas.
- Bom dia doutora.
- Bom dia.
- A senhora gosta de me ver dormir?
- Voce esta atrasada pra sua primeira sessao.
- De que?
- De depilacao. Ora de que, de terapia.
- Eu estava sedada, nao atrasada.
- Hm. jogando a responsabilidade nos outros...
- Mas eu juro pela minha mae que eles...
- Hm, fixacao na figura materna...
- A senhora ta me sacaneando doutora?
- Hm, paranoia...
Ana abre a boca pra falar mas desiste, tudo acaba se voltando contra ela mesmo. Dra Flat anota alguma coisa na prancheta.
Ficam em silencio por uns vinte minutos.
- O que eu to fazendo aqui?
- Voce foi encontrada em estado de confusao. Ate termos certeza de que vc esta bem vc fica.
- Eu estou bem.
- Nao me parece.
- Como nao parece? Eu to aqui dormindo ha quantos dias? Como vc sabe se eu to bem ou nao?
- Por que toda essa agressividade?
- Dra eu to amarrada nessa cama...
Dra. Flat levanta uma sobrancelha.
- Sem nenhuma roupa por baixo...
Dra. Flat levanta a outra sobrancelha.
- Nuazinha da silva...
Dra. Flat levanta o ceu da boca.
- Ninguem me explica nada do que esta acontecendo e cada vez que eu acordo aqueles dois gigantes Finlandeses me poem pra dormir de novo!
- Margarida e Violeta?
- Hein?
- Ana nos temos uma hora juntas todos os dias pra converser e descobrir o que aconteceu com voce. Por que vc nao aproveita esse tempo? Relaxa, vai ser bom. Confia em mim.
Ana fecha os olhos, a sensacao de impotencia doendo no peito. Lembra que ha uns tempos pensou em fazer terapia, por que nao aproveitar agora, ja que nao tinha saida?
- Ta bom. Do que vc quer que eu fale?
- Primeiro o exame fisico.
Dra. Flat pega as duas pontas do lencol, respira fundo e puxa devagar. "Minha nossa senhora do aberto de tenis", ela pensa, olhando para aquele corpo perfeito de mulher, amarrado na cama, sob os cuidados dela. Sente um calor forte no rosto, deve ter ficado vermelha. Sua na nuca. As maos tremem. Foca no umbigo porque acha que seus olhos vao escapar pra baixo e e falta de educacao. Se acalma vendo a barriga de Ana subir e descer com sua respiracao.
Sem tirar os olhos do umbigo move o auscultador do estetoscopio para o peito de Ana. Toca a pele da paciente com o instrumento gelado e ve sua barriga arrepiar de leve.
- Dra?
A mudanca de textura naquela pele a deixam a beira de perder o controle. Precisa tocar aquela pele com sua propria mao, nao com o estetoscopio.
- Dra?
- Hein?
Ja estava com a mao no ar.
- O estetoscopio.
- Sim.
- Nao esta no seu ouvido.
Coloca desajeitada. Vai auscultar de novo, mas por a-ci-den-te coloca o instrumento no mamilo da outra. Tira correndo. Desiste. Sai do quarto pra tomar agua.
quinta-feira, junho 10, 2010
FLAT
2
Ana acorda de novo. As coisas doem menos e pelo menos agora nao tem uma mulher a encarando na sala iluminada. Tem mais tempo pra olhar em volta. E um quarto de hospital comum, com duas camas e uma cortina dividindo o espaco. A cama ao lado desocupada. O resto da sala vazio, a nao ser pela cadeira, o soro e o bip bip.
Ela tenta lembrar o que a levou ate ali, mas nao tem a menor ideia nem vontade de pensar. Um a um, despluga as ventosinhas da sua testa, ombros e mamilos – o que nao e de todo ruim. Levanta o corpo enferrujado, sai do quarto devagar. Deve ser o meio da noite porque nao tem ninguem nos corredores e poucas luzes estao acesas. Aonde ela vai mesmo? Nao pode fugir com esse avental aberto atras e a bunda de fora. Precisa achar roupas e sapatos.
- Ana?
Ela vira em panico.
- Voce viu minha bunda!
Dra. Flat.
- Vi.
- Hm. Gostou?
- Aonde voce ia mesmo?
- Banheiro.
- Vem comigo.
Dra Flat a leva de volta pro quarto e pega, debaixo da cama, um objeto arredondado de plastico.
- Nao.
- Voce nao precisa ir ao banheiro?
- Preciso.
- Aqui.
- Nao.
- Como nao?
- Aconteca o que acontecer, doutora, comadre nao. Simplesmente nao.
- Entao aguenta.
E sai. Ana ouve os passos se afastando mas sente que se tentar fugir de novo vai ser pega. Ao mesmo tempo, prefere explodir que usar a comadre.
***
Quatro horas mais tarde Ana sente que vai comecar a verter xixi pelo canal lacrimal se nao achar um banheiro logo. Ela improvisa um cinto com os fiozinhos das ventosinhas das suas tetinhas e amarra o avental. Nao vai ser pega de novo com a bunda na janela.
Furtivamente ela escapa do quarto e anda pelas sombras, colada as paredes, em silencio, mal tocando os pes no chao, ate achar um banheiro tres andares acima. Quando ve o tao conhecido sinal de feminino numa das portas fica desesperada e mal consegue segurar ate sentar na privada. O alivio e tao grande que garante a vaga na lista de seus top 10 orgasmos.
Quando abre a porta do banheiro leva um wasari de dois enfermeiros Finlandeses que a levam de volta pro quarto, mas dessa vez a deixam presa na cama por correias nos pulsos. Grita por mais tres horas ate que um deles entra com uma seringa, espeta no seu braco e tudo fica preto.
2
Ana acorda de novo. As coisas doem menos e pelo menos agora nao tem uma mulher a encarando na sala iluminada. Tem mais tempo pra olhar em volta. E um quarto de hospital comum, com duas camas e uma cortina dividindo o espaco. A cama ao lado desocupada. O resto da sala vazio, a nao ser pela cadeira, o soro e o bip bip.
Ela tenta lembrar o que a levou ate ali, mas nao tem a menor ideia nem vontade de pensar. Um a um, despluga as ventosinhas da sua testa, ombros e mamilos – o que nao e de todo ruim. Levanta o corpo enferrujado, sai do quarto devagar. Deve ser o meio da noite porque nao tem ninguem nos corredores e poucas luzes estao acesas. Aonde ela vai mesmo? Nao pode fugir com esse avental aberto atras e a bunda de fora. Precisa achar roupas e sapatos.
- Ana?
Ela vira em panico.
- Voce viu minha bunda!
Dra. Flat.
- Vi.
- Hm. Gostou?
- Aonde voce ia mesmo?
- Banheiro.
- Vem comigo.
Dra Flat a leva de volta pro quarto e pega, debaixo da cama, um objeto arredondado de plastico.
- Nao.
- Voce nao precisa ir ao banheiro?
- Preciso.
- Aqui.
- Nao.
- Como nao?
- Aconteca o que acontecer, doutora, comadre nao. Simplesmente nao.
- Entao aguenta.
E sai. Ana ouve os passos se afastando mas sente que se tentar fugir de novo vai ser pega. Ao mesmo tempo, prefere explodir que usar a comadre.
***
Quatro horas mais tarde Ana sente que vai comecar a verter xixi pelo canal lacrimal se nao achar um banheiro logo. Ela improvisa um cinto com os fiozinhos das ventosinhas das suas tetinhas e amarra o avental. Nao vai ser pega de novo com a bunda na janela.
Furtivamente ela escapa do quarto e anda pelas sombras, colada as paredes, em silencio, mal tocando os pes no chao, ate achar um banheiro tres andares acima. Quando ve o tao conhecido sinal de feminino numa das portas fica desesperada e mal consegue segurar ate sentar na privada. O alivio e tao grande que garante a vaga na lista de seus top 10 orgasmos.
Quando abre a porta do banheiro leva um wasari de dois enfermeiros Finlandeses que a levam de volta pro quarto, mas dessa vez a deixam presa na cama por correias nos pulsos. Grita por mais tres horas ate que um deles entra com uma seringa, espeta no seu braco e tudo fica preto.
quarta-feira, junho 09, 2010
FLAT
1.
Antes de abrir os olhos Ana acorda. Confusa. Dolorida. A consciencia voltando devagarinho e ela tentando entender ou tentando voltar a dormir. As palpebras ficam claras, hora de abrir os olhos. Abre so uma fresta e e soterrada por uma luz branca. Fecha os olhos. Abre. Muita luz e um vulto. Fecha. Lacrimeja. Abre. Muita luz e uma mulher olhando pra ela. Fecha os olhos. Quem e aquela mulher? Abre. Muita luz, uma mulher, poucos moveis num quarto.
Tirando a cama onde estava deitada, so uma cadeira, um suporte de soro e uns aparelhos fazendo bip bip conectados ao seu corpo atraves de fiozinhos e ventosinhas. Uma em cada tempora, uma em cada ombro, uma em cada mamilo.
- Hospital?
- Shhh.
- Eu to num hospital? Por que?
A mulher pega um rolo de esparadrapo e cola sua boca fechada.
- A policia encontrou voce vagando pelas ruas num estado de confusao e indecencia.
- Confusao e indecencia?
- Parece que voce estava vestindo so um trenchcoat e um controle de wii. Levamos duas horas pra remover o controle.
Ela pega um raio X e olha contra a luz.
- Parece que o botao A ainda esta ai, alojado atras do seu ovario direito.
- Onde? Como assim wii? Eu nao lembro de nada!
- Calma, Ana, agora voce tem que relaxar.
- Quem e voce?
- Dra. Flat.
Ela estende a mao, mas quando Ana vai apertar ela enfia a embaixo do lencol e, deixando uma cosquinha estranha na porta dos fundos de Ana, produz um termometro. Ai nota a paciente com a mao estendida pra cumprimenta-la. Coloca o termometro na propria boca e segura a mao da outra.
- Nao precisa se preocupar que tudo vai ficar bem, Ana. Agora tente voltar a dormir.
A cabeca de Ana doi. O cu tambem. Tem um flashback de uma cena. Yoshie fumando um cigarro, bebendo sake, batendo a cinza no sashimi e rindo. Essa vaga lembranca doi como um infarto. E tudo fica preto.
***
1.
Antes de abrir os olhos Ana acorda. Confusa. Dolorida. A consciencia voltando devagarinho e ela tentando entender ou tentando voltar a dormir. As palpebras ficam claras, hora de abrir os olhos. Abre so uma fresta e e soterrada por uma luz branca. Fecha os olhos. Abre. Muita luz e um vulto. Fecha. Lacrimeja. Abre. Muita luz e uma mulher olhando pra ela. Fecha os olhos. Quem e aquela mulher? Abre. Muita luz, uma mulher, poucos moveis num quarto.
Tirando a cama onde estava deitada, so uma cadeira, um suporte de soro e uns aparelhos fazendo bip bip conectados ao seu corpo atraves de fiozinhos e ventosinhas. Uma em cada tempora, uma em cada ombro, uma em cada mamilo.
- Hospital?
- Shhh.
- Eu to num hospital? Por que?
A mulher pega um rolo de esparadrapo e cola sua boca fechada.
- A policia encontrou voce vagando pelas ruas num estado de confusao e indecencia.
- Confusao e indecencia?
- Parece que voce estava vestindo so um trenchcoat e um controle de wii. Levamos duas horas pra remover o controle.
Ela pega um raio X e olha contra a luz.
- Parece que o botao A ainda esta ai, alojado atras do seu ovario direito.
- Onde? Como assim wii? Eu nao lembro de nada!
- Calma, Ana, agora voce tem que relaxar.
- Quem e voce?
- Dra. Flat.
Ela estende a mao, mas quando Ana vai apertar ela enfia a embaixo do lencol e, deixando uma cosquinha estranha na porta dos fundos de Ana, produz um termometro. Ai nota a paciente com a mao estendida pra cumprimenta-la. Coloca o termometro na propria boca e segura a mao da outra.
- Nao precisa se preocupar que tudo vai ficar bem, Ana. Agora tente voltar a dormir.
A cabeca de Ana doi. O cu tambem. Tem um flashback de uma cena. Yoshie fumando um cigarro, bebendo sake, batendo a cinza no sashimi e rindo. Essa vaga lembranca doi como um infarto. E tudo fica preto.
***
terça-feira, junho 08, 2010
- ei, voce e gay?
- nao, eu so amo call of duty!
- nao, eu so amo call of duty!
Achei minha senha.
E achei tambem cinco minutos.
Primeiro lugar: precisamos consertar esses comentarios porque qual e a razao de se ter um blog se nao pra receber elogios? Jellybean, tem que ser voce que tem senha de administrador, a minha nao me da permissao pra esses tipos de servico.
Segundo lugar: precisamos de novos cultos e estereotipos. minhas piadas sobre a jodie foster acabaram e falar de unha curta nao tem mais graca. eu me recuso a comentar sobre a ex-crianca-gay kristen stewart que se curou da asma, fugiu do quarto do panico e se converteu ao vampirismo heterossexual. perai, isso foi uma piada nova de jodie foster?
falando em culto, que tal Jane Lynch?
E achei tambem cinco minutos.
Primeiro lugar: precisamos consertar esses comentarios porque qual e a razao de se ter um blog se nao pra receber elogios? Jellybean, tem que ser voce que tem senha de administrador, a minha nao me da permissao pra esses tipos de servico.
Segundo lugar: precisamos de novos cultos e estereotipos. minhas piadas sobre a jodie foster acabaram e falar de unha curta nao tem mais graca. eu me recuso a comentar sobre a ex-crianca-gay kristen stewart que se curou da asma, fugiu do quarto do panico e se converteu ao vampirismo heterossexual. perai, isso foi uma piada nova de jodie foster?
falando em culto, que tal Jane Lynch?